
É impressionante como respiramos. Sugamos uma certa quantidade de ar [bem pouco] e retiramos desse ar o gás oxigênio. Ele entra, vai para os pulmões e é transformado em gás carbônico, então ele volta para a laringe e sai pelo nariz, foi expirado. Tudo isso em menos de 1 segundo!
E se olharmos pelo lado da química:
O oxigênio entra [O₂] e sai como gás carbônico [CO₂], ou seja, um carbono foi adicionado. Um não, milhares. Então isso significa que, a cada instante, estamos perdendo carbono! Acho que vou deixar de respirar...
E de onde vem tanto carbono? Ta, ta, pergunta idiota, mas ela veio de repente. Eu tinha que escrever! É melhor deixar de respirar mesmo...
Que nem no dia do primeiro jogo do Brasil na copa do ano passado – foi ano passado mesmo??? – eu e meus pensamentos nada catastróficos: o Brasil vai fazer um gol.. Quer dizer, um jogador. E milhares de pessoas – nossa, só agora eu vim perceber que estou escrevendo igual ao meu pai! E o quê que isso tem a ver??? Deixa pra lá... – sim, milhares de pessoas vão soltar bilhares de foguetes, ao mesmo tempo. Como é uma forma de explosão – e eu sei química – toda essa combustão vai consumir todo o oxigênio do planeta fazendo todos nós morrermos asfixiados!!!
“Ar – matéria em que a Natureza foi bastante generosa, para nenhum pobre morrer por falta de.” Millôr
Mas tem as bactérias – e outros seres – que são anaeróbicos e sobreviveriam. Mas, se respirar é viver... Eles vivem? Sei que eles são considerados seres porque possuem metabolismo, reprodução e essas coisas do começo do livro da Sônia Lopes, volume 1. Lá vem a biologia, como sempre.
E os átomos [química? De novo...] será que eles são vivos?
Nooooossa! Se as células são vivas eu sou... eu não sou só um ser vivo! Mas eu estou olhando pra mim e não consigo me imaginar como... Cara, eu sou uma colônia! A primeira imagem que vem na minha cabeça é uma caravela. Que é uma colônia, mas não se vê separação, a olho nu pelo menos, dos pólipos.
Quando eu era mais nova, beeem mais nova, eu gostava de ler o livro de biologia da minha irmã. Um belo dia, me deparei com a foto de uma caravela. Fiquei imaginando os bichinhos, com seus olhos pequenininhos e tudo [eu era criança, tah?!] todos juntinhos... Mas quando chegava no saco flutuador... Eu não conseguia! Eu tentava, juro que tentava, imaginar os bichos e não conseguia. Uma vez, imaginei uns achatadinhos, mas eles me passaram uma sensação de dor, de aperto.
Detalhe: eu tive um mini flash-back dos meus momentos mais infantis, exatamente agora. Os pensamentos foram saindo... Saindo...
Argh! Acho que chega por hoje, [agora são 3 da manhã] minha mão dói.
Elenise Penha :]
Sentada na cama, com uma puta insônia chata que não me deixava dormir, 01.07.06...