
Na turbulência de minhas criações
No devaneio de meus pensamentos
Vivo
Creio, mexo e existo
Pois de que adianta a matéria
se dela não posso utilizar-me?
De que adianta o momento se nele não acredito?
A poesia dos tempos
A poesia do mundo
Queria ser para ti,
querido e nobre leitor, mortal,
mais que uma visão
um sorriso
uma cor
Mas já que me vês dessa maneira
cabe a mim
sorrir e concordar
Pense o que quiser
Faça o que quiser
Diga o que quiser
Não cabe a mim julgar-te
apenas por não me compreender
por não me conhecer
Elenise Penha