E quando a gente pensa que já passou pela parte mais difícil e chegou no final do caminho há uma luz, a luz de uma pequena fechadura de uma enorme porta que se escancara ao primeiro olhar, ao segundo passo. A porta dá para um enorme caminho de pedras... enormes... e você pensa seriamente em parar, sentar, desistir. Mas você não pode... Você não pode. E é justamente nessa segunda parte do caminho que a chuva de meteoritos começa a cair e um deles atinge um braço, o braço do mesmo lado do tornozelo que já não é tão bom. O sangue jorra do átrio esquerdo... do átrio esquerdo... calor se esvaindo e sentimentos também. [Pessoas???] Mas não foi uma ilusão, a vida não é uma ilusão, isso é coisa de gente louca... e as coisas são assim: tudo no pá-buf, ação-reação e pares eletrônicos compartilhados. Tudo, menos ilusão... isso é coisa de gente doida... doida e sem mais nada pra fazer a não ser dizer aforismos e superfaturar palavras e atitudes.
E a vida continua, mudando como sempre... para o bem de todos e em favor de poucos.
Poucos.
"Farewell the ashtray girl
Forbidden snowflake
Beware this troubled world
Watch out for earthquakes
Goodbye to open sores
To broken semaphore
You know we miss her
We miss her picture"
(Placebo)
2 comentários:
ainda ainda ainda...também desamparada no mesmo caminho indeciso, perigoso e delicioso....prazer e horror nas mesmas nuances de faces claras que ofuscam a razão...
caminhemos nossos caminhos...
caminhemos...
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