Por ser estudante das letras, sob suas mais diversas perspectivas, posso ler o que quiser e dizer que estou "estudando". Bom, não?!
Decidi estudar bastante, estudar de tudo. Comecei pelas curtas narrativas, conheci a tríade de Rubens [Alves, Braga, Fonseca], reli o médico porto-alegrense que tanto gostava quando pequena [Scliar] e ontem dei de cara com mais umas dessas mulheres que escrevem... escrevem como... escrevem de um jeito que me deixa sem palavras, o que me faz pensar em ir atrás dos aportes teóricos que me deixam um tanto maluca e...
Chega de léro-léro. Deixemos minhas loucuras de lado. Passo a bola para a escritora:
Ana Miranda, "O meu quarto"
Li num livro que o quarto de uma pessoa mostra o que ela é, e quando entrei no meu quarto fiquei pensando nisso, acho que é verdade, porque quando quero que alguém me conheça eu convido esse alguém para subir até o meu quarto, o meu quarto, o meu quarto fica no topo da casa, a casa é um chalé de madeira que fica perdido no meio de uma floresta, o que já quer dizer, por exemplo, que eu vivo inventando estratagemas para que alguém me leve ate a cidade, ou ate a casa de alguém da galera, ou a casa do meu namorado que era meu ficante e estamos namorando mas de um ano, mas eu estava falando sobre o meu quarto, no alto da casa, subo numa escada de caracol para chegar ao meu quarto, e o meu quarto tem formas triangular, porque os telhados da casa formam as paredes do quarto e isso já é outra coisa engraçada, que pode dizer um pouco sobre mim, eu vivo mesmo perto dos telhados, das nuvens e dos passarinhos, e quando eu entro no meu quarto tranco a porta, e fico ali dentro sozinha, horas e horas, sonhado acordada, voando na imaginação, pensando mil fantasias, o meu quarto é cheio, cheio, cheio de coisas, tantas coisas que eu acho que a pessoa fica confusa e não me entende, porque cada uma daquelas coisas tem uma historia, uma lembrança, então eu acho que posso compreender o meu quarto, a maioria das pessoas não olha os detalhes do meu quarto, olha uma coisa aqui e outra ali, mas eu vejo tudo ao mesmo tempo, são tantas coisas, uma das quando eu era criança, um urso de pelúcia, um tigre que serve de travesseiro, um coelhão, em volta da cama ficam meus bichos de pelúcia os grandes e os pequenos ficam numa prateleira, o gato de Wisconsin, o coelho que eu ganhei dos filhos de Tom Waints, o boneco de neve que trouxe de Nova York, a bruxinha do Halloween que passei em Sam Francisco, o gato com rabo de arco-íris da Toys R Us, o gatinho peludo da Califórnia, que foram os bichos de pelúcia que eu guardei, porque são também lembranças de viagem, e eles falam sobre mim, eu fui uma criança viajante, e minha mãe trabalha nos Estados Unidos e eu sempre ia lá, quando eu ra criança o meu quarto era cheio de brinquedos e enfeites e ursos e gatos de pelúcia, mas conforme foi passando o tempo eu fui mudando e o meu quarto também foi mudando, e hoje o quarto é lotado de fotos de esportes radicais, eu faço o possível para ele esta sempre agitado, ligo a TV, o computador, o radio, para não ficar sozinha, para me sentir com companhia, a porta do meu quarto já é um sinal do que agente vai encontrar lá dentro, que sou verdadeira, a roupa que eu visto, os enfeites que uso, o meu cabelo dread locks, um look de Bob Marley, que enrolava as mechas de cabelo com cera de abelha, mas o meu é feito com gelatina, são para explicar o que sou de verdade, e eu sou sempre a mesma, não é difícil me descobrir, a porta, como eu ia dizendo, é coberta de fotos de skates e surfe que eu tiro da Internet, ou de revistas, e adesivos que eu vou comprando ou ganhando ou trocando, uma mistura estranha, assim como eu sou uma mistura estranha, adesivos de um artista plástico que faz arte pop para MTV, etiquetas de roupas, adesivos de avião, uma placa que comprei na Disney, um adesivo do Rotary, paz, paz & amor no transito, Não fume, o Wolverine, e umas frases com que eu concordo como por exemplo,planejar o futuro é uma fuga de vivero dia de olhar o que esta acontecendo é agora, quando eu era criança eu nunca planejava o futuro e o tempo para mim parece que não passava, nem existia, só o presente, e tudo era mas intenso, hoje as vezes eu fico planejando o futuro, pensando no que eu vou ser, no que vou estudar,marketing, ou comunicação, ou sei lá o que, chega de pensar no futuro, ah pensar no futuro cansa tanto! E quando vejo, o tempo passou e eu não percebi, divirta-se , já que você não consegui mudar nada, essa é outra frase que fica na porta do meu quarto, agente consegui, mudar alguma coisa no mundo, um pouco, pouquíssimo, quase nada, e acho que o mundo muda mas agente do que agente muda o mundo, essa questão de mudar o mundo ou não mudar diverti-se ou não divertir me toma um pouco do pensamento, e converso sobre isso com meu namorado, já faz mas de um ano que estamos namorando, acho que isso eu já disse, eu estava falando sobre o meu quarto, que é um retrato meu, a boneca do tantofaz.net levantando a blusa e mostrando o sutiã, minhas minifotos, uma prateleira com livros, enciclopédias que eu raramente abro, um monte de porta-retrato com fotos, cartazes do Pânico 2 e Pânico 3, uma reportagem de jornal sobre a turnê do Limp Bizkit e do Emine, pôster do Tom Cruise, adesivos de desenhos animados, pantufas de todos os tipos, especialmente uma do Garfield que foi meu namorado que me deu, meus patins, uma cesta de basquete que da na cesta do lixo, a minha mesa de trabalho é a maior bagunça, outra coisa que explica muito sobre mim, porque na maior bagunça a mesa completamente ocupada de coisas é na verdade bem-arrumada, e tudo fica bem organizado, uma lista das portas do computador e de todos os vírus que pode infectar cada uma delas, não tenho medo de vírus mas não custa nada se cuidar, todas as canetas ficam juntas, e os lápis-de-cor, e os bilhetes dos meus amigos e do meu namorado:Te adoro PH e amo a Thais, Li eu te amo muito e você sabe que eu sou sua melhor amiga, né, hi-hi, o meu numero do CPF,que eu nunca preciso mas já tenho orgulho de já ter CPF e ID, os telefones dos meus melhores amigos, porque não decorei todos, parece uma bagunça, mas é tudo muito bem-organizado, a questão é que só eu conheço a minha organização, os disquetes juntos, os Cds, musicas eletrônicas, Punk, Rock, Punk metálico, trilha sonora do filme de ação, CDs de radio, Jovem Pan, 97, Metropolitana, 89, os meus prediletos na fila de cima, Blink 182, Green Day, X, um rapper, que não é daqueles forçados da periferia, um rapper mas tranqüilo, o DJ Markey Mark, Bad company, de música eletrônica, Gi Gi d’ Agostino, Kosheen, o DJ Patife, muito bom, ate meu pai gostou do forro, Fala Mansa, Rastapé, Bicho de Pé, Nirvana, Metallica, Iron Maiden, importantíssimo para o mundo jovem, Legião Urbana, e o aviso perigoso Morte Alta-Tensão, o meu celular, o meu computador todo enfeitado, uma estrela-do-mar, de pelúcia encima do monitor, a moldura da tela coberta de adesivos e frases, O amoroso é sincero ate quando menti, essa frase também diz muito sobre mim, acho que a mentira sempre esconde alguma verdade, o teclado todo rabiscado de grafite e palavras japonesas, a minha cama é de casal, adoro dormir assim com bastante espaço, eu me mexo muito a noite, acho que tenho sonhos agitados, mas nunca me lembro dos sonhos, só raramente, deito na cama e fico olhando milhões de estrelinhas que brilham no teto do quarto porque tenho céu artificial e a janela do vidro que fica no telhado mostra o céu verdadeiro, então os dois se misturam, mas eu sei distinguir as estrelas verdadeira das estrelas artificiais, eu fico pensando as vezes na minha galera, que deve estar nas baladas, nos lugares para sair a noite, barzinhos, danceterias, festas, e eu sozinha, trancada no meu quarto sem dormir brinco com o raio de lua do meu anel, tentando lembrar o que sonhei, olho as portas ou vidros que dão a mata, elas tem o quadrados de vidro coberto de adesivos colocados um perto do outro, porque eu prefiro ver as coisas coloridas do meu mundo e imagino que estou na cidade, não na mata, ouvindo Raimundo e não corujas, Entrada Proibida, fotos de meus amigos, um ventilador sempre ligado no verão, maletas, caixas, caixinhas, saquinhos, guardando tudo que tenho, um de colares e pulseiras, um de óculos, uma lata só para os brincos, uma caixa só para esmaltes de unhas coloridas, e tintas de cabelo, porque já pintei o meu cabelo de vermelho, depois de azul, roxo, verde, rosa, e hoje que estar de cor-de-laranja, tudo isso significa o que é meu quarto e minha casa, porque enquanto não tenho casa, no meu quarto tenho tudo que quero e o que eu gosto, do meu jeito, e como o mundo não é como eu queria que fosse, e não é meu, eu faço o meu mundo dentro do meu quarto.
***
Ruim foi que, quando fui atrás do texto na internet por preguiça, falta de tempo ou de paciência, não sei ao certo, [Mentira! São os três.] o achei de uma forma ridícula. Fora postado em um blog com algumas modifiações [para menos], além de ter sido atribuído a outra pessoas que não a Ana Miranda... Tentei minimizar as mudanças e dei uma ajeitada no texto [não garanto tê-lo consertado por completo] que é sim da autora cearence Ana Miranda, conhecida também pelo romance intitulado Boca do Inferno, ganhador do prêmio Jabuti em 1990. [Dê uma olhada no capítulo que fala do Barroco no Brasil no livro de Literatura mais próximo de você.]
RIDÍCULO. Ridículo, ridículo, ridículo!
No mais, vejam com seus próprios olhos:
http://the_avrils.blig.ig.com.br/2004/16/-o-meu-quarto-li-num-livro.html
Decidi estudar bastante, estudar de tudo. Comecei pelas curtas narrativas, conheci a tríade de Rubens [Alves, Braga, Fonseca], reli o médico porto-alegrense que tanto gostava quando pequena [Scliar] e ontem dei de cara com mais umas dessas mulheres que escrevem... escrevem como... escrevem de um jeito que me deixa sem palavras, o que me faz pensar em ir atrás dos aportes teóricos que me deixam um tanto maluca e...
Chega de léro-léro. Deixemos minhas loucuras de lado. Passo a bola para a escritora:
Ana Miranda, "O meu quarto"
Li num livro que o quarto de uma pessoa mostra o que ela é, e quando entrei no meu quarto fiquei pensando nisso, acho que é verdade, porque quando quero que alguém me conheça eu convido esse alguém para subir até o meu quarto, o meu quarto, o meu quarto fica no topo da casa, a casa é um chalé de madeira que fica perdido no meio de uma floresta, o que já quer dizer, por exemplo, que eu vivo inventando estratagemas para que alguém me leve ate a cidade, ou ate a casa de alguém da galera, ou a casa do meu namorado que era meu ficante e estamos namorando mas de um ano, mas eu estava falando sobre o meu quarto, no alto da casa, subo numa escada de caracol para chegar ao meu quarto, e o meu quarto tem formas triangular, porque os telhados da casa formam as paredes do quarto e isso já é outra coisa engraçada, que pode dizer um pouco sobre mim, eu vivo mesmo perto dos telhados, das nuvens e dos passarinhos, e quando eu entro no meu quarto tranco a porta, e fico ali dentro sozinha, horas e horas, sonhado acordada, voando na imaginação, pensando mil fantasias, o meu quarto é cheio, cheio, cheio de coisas, tantas coisas que eu acho que a pessoa fica confusa e não me entende, porque cada uma daquelas coisas tem uma historia, uma lembrança, então eu acho que posso compreender o meu quarto, a maioria das pessoas não olha os detalhes do meu quarto, olha uma coisa aqui e outra ali, mas eu vejo tudo ao mesmo tempo, são tantas coisas, uma das quando eu era criança, um urso de pelúcia, um tigre que serve de travesseiro, um coelhão, em volta da cama ficam meus bichos de pelúcia os grandes e os pequenos ficam numa prateleira, o gato de Wisconsin, o coelho que eu ganhei dos filhos de Tom Waints, o boneco de neve que trouxe de Nova York, a bruxinha do Halloween que passei em Sam Francisco, o gato com rabo de arco-íris da Toys R Us, o gatinho peludo da Califórnia, que foram os bichos de pelúcia que eu guardei, porque são também lembranças de viagem, e eles falam sobre mim, eu fui uma criança viajante, e minha mãe trabalha nos Estados Unidos e eu sempre ia lá, quando eu ra criança o meu quarto era cheio de brinquedos e enfeites e ursos e gatos de pelúcia, mas conforme foi passando o tempo eu fui mudando e o meu quarto também foi mudando, e hoje o quarto é lotado de fotos de esportes radicais, eu faço o possível para ele esta sempre agitado, ligo a TV, o computador, o radio, para não ficar sozinha, para me sentir com companhia, a porta do meu quarto já é um sinal do que agente vai encontrar lá dentro, que sou verdadeira, a roupa que eu visto, os enfeites que uso, o meu cabelo dread locks, um look de Bob Marley, que enrolava as mechas de cabelo com cera de abelha, mas o meu é feito com gelatina, são para explicar o que sou de verdade, e eu sou sempre a mesma, não é difícil me descobrir, a porta, como eu ia dizendo, é coberta de fotos de skates e surfe que eu tiro da Internet, ou de revistas, e adesivos que eu vou comprando ou ganhando ou trocando, uma mistura estranha, assim como eu sou uma mistura estranha, adesivos de um artista plástico que faz arte pop para MTV, etiquetas de roupas, adesivos de avião, uma placa que comprei na Disney, um adesivo do Rotary, paz, paz & amor no transito, Não fume, o Wolverine, e umas frases com que eu concordo como por exemplo,planejar o futuro é uma fuga de vivero dia de olhar o que esta acontecendo é agora, quando eu era criança eu nunca planejava o futuro e o tempo para mim parece que não passava, nem existia, só o presente, e tudo era mas intenso, hoje as vezes eu fico planejando o futuro, pensando no que eu vou ser, no que vou estudar,marketing, ou comunicação, ou sei lá o que, chega de pensar no futuro, ah pensar no futuro cansa tanto! E quando vejo, o tempo passou e eu não percebi, divirta-se , já que você não consegui mudar nada, essa é outra frase que fica na porta do meu quarto, agente consegui, mudar alguma coisa no mundo, um pouco, pouquíssimo, quase nada, e acho que o mundo muda mas agente do que agente muda o mundo, essa questão de mudar o mundo ou não mudar diverti-se ou não divertir me toma um pouco do pensamento, e converso sobre isso com meu namorado, já faz mas de um ano que estamos namorando, acho que isso eu já disse, eu estava falando sobre o meu quarto, que é um retrato meu, a boneca do tantofaz.net levantando a blusa e mostrando o sutiã, minhas minifotos, uma prateleira com livros, enciclopédias que eu raramente abro, um monte de porta-retrato com fotos, cartazes do Pânico 2 e Pânico 3, uma reportagem de jornal sobre a turnê do Limp Bizkit e do Emine, pôster do Tom Cruise, adesivos de desenhos animados, pantufas de todos os tipos, especialmente uma do Garfield que foi meu namorado que me deu, meus patins, uma cesta de basquete que da na cesta do lixo, a minha mesa de trabalho é a maior bagunça, outra coisa que explica muito sobre mim, porque na maior bagunça a mesa completamente ocupada de coisas é na verdade bem-arrumada, e tudo fica bem organizado, uma lista das portas do computador e de todos os vírus que pode infectar cada uma delas, não tenho medo de vírus mas não custa nada se cuidar, todas as canetas ficam juntas, e os lápis-de-cor, e os bilhetes dos meus amigos e do meu namorado:Te adoro PH e amo a Thais, Li eu te amo muito e você sabe que eu sou sua melhor amiga, né, hi-hi, o meu numero do CPF,que eu nunca preciso mas já tenho orgulho de já ter CPF e ID, os telefones dos meus melhores amigos, porque não decorei todos, parece uma bagunça, mas é tudo muito bem-organizado, a questão é que só eu conheço a minha organização, os disquetes juntos, os Cds, musicas eletrônicas, Punk, Rock, Punk metálico, trilha sonora do filme de ação, CDs de radio, Jovem Pan, 97, Metropolitana, 89, os meus prediletos na fila de cima, Blink 182, Green Day, X, um rapper, que não é daqueles forçados da periferia, um rapper mas tranqüilo, o DJ Markey Mark, Bad company, de música eletrônica, Gi Gi d’ Agostino, Kosheen, o DJ Patife, muito bom, ate meu pai gostou do forro, Fala Mansa, Rastapé, Bicho de Pé, Nirvana, Metallica, Iron Maiden, importantíssimo para o mundo jovem, Legião Urbana, e o aviso perigoso Morte Alta-Tensão, o meu celular, o meu computador todo enfeitado, uma estrela-do-mar, de pelúcia encima do monitor, a moldura da tela coberta de adesivos e frases, O amoroso é sincero ate quando menti, essa frase também diz muito sobre mim, acho que a mentira sempre esconde alguma verdade, o teclado todo rabiscado de grafite e palavras japonesas, a minha cama é de casal, adoro dormir assim com bastante espaço, eu me mexo muito a noite, acho que tenho sonhos agitados, mas nunca me lembro dos sonhos, só raramente, deito na cama e fico olhando milhões de estrelinhas que brilham no teto do quarto porque tenho céu artificial e a janela do vidro que fica no telhado mostra o céu verdadeiro, então os dois se misturam, mas eu sei distinguir as estrelas verdadeira das estrelas artificiais, eu fico pensando as vezes na minha galera, que deve estar nas baladas, nos lugares para sair a noite, barzinhos, danceterias, festas, e eu sozinha, trancada no meu quarto sem dormir brinco com o raio de lua do meu anel, tentando lembrar o que sonhei, olho as portas ou vidros que dão a mata, elas tem o quadrados de vidro coberto de adesivos colocados um perto do outro, porque eu prefiro ver as coisas coloridas do meu mundo e imagino que estou na cidade, não na mata, ouvindo Raimundo e não corujas, Entrada Proibida, fotos de meus amigos, um ventilador sempre ligado no verão, maletas, caixas, caixinhas, saquinhos, guardando tudo que tenho, um de colares e pulseiras, um de óculos, uma lata só para os brincos, uma caixa só para esmaltes de unhas coloridas, e tintas de cabelo, porque já pintei o meu cabelo de vermelho, depois de azul, roxo, verde, rosa, e hoje que estar de cor-de-laranja, tudo isso significa o que é meu quarto e minha casa, porque enquanto não tenho casa, no meu quarto tenho tudo que quero e o que eu gosto, do meu jeito, e como o mundo não é como eu queria que fosse, e não é meu, eu faço o meu mundo dentro do meu quarto.
***
Ruim foi que, quando fui atrás do texto na internet por preguiça, falta de tempo ou de paciência, não sei ao certo, [Mentira! São os três.] o achei de uma forma ridícula. Fora postado em um blog com algumas modifiações [para menos], além de ter sido atribuído a outra pessoas que não a Ana Miranda... Tentei minimizar as mudanças e dei uma ajeitada no texto [não garanto tê-lo consertado por completo] que é sim da autora cearence Ana Miranda, conhecida também pelo romance intitulado Boca do Inferno, ganhador do prêmio Jabuti em 1990. [Dê uma olhada no capítulo que fala do Barroco no Brasil no livro de Literatura mais próximo de você.]
RIDÍCULO. Ridículo, ridículo, ridículo!
No mais, vejam com seus próprios olhos:
http://the_avrils.blig.ig.com.br/2004/16/-o-meu-quarto-li-num-livro.html
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