ou sobre a reciclagem da vida
ou sob as duas visões
ou sob as duas visões
Um sem fim de papel que não mais usarei desabou sobre meu corpo pesando no juízo e fazendo doer os ombros.
Mergulhei no mar uma vez mais e logo ele se transformou no meu mar. Não teria de analisar seus átomos nem suas águas. Eu o via de longe. Poderia ser a aleg(o)ria que eu quisesse.
Mergulhei no mar, uma vez mais, e as palavras surgiram me rodeando. Águas afogam, palavras talvez. Elas me sorriem sem fazer medo nem escuridão (nem perigo de tubarão). Faziam com que a poesia viesse.
Fizeram doer as espáduas, a direita. E lágrimas de desespero de alguém que poria fogo em Roma. Mas nada de inspiração.
Elenise Penha
Mergulhei no mar uma vez mais e logo ele se transformou no meu mar. Não teria de analisar seus átomos nem suas águas. Eu o via de longe. Poderia ser a aleg(o)ria que eu quisesse.
Mergulhei no mar, uma vez mais, e as palavras surgiram me rodeando. Águas afogam, palavras talvez. Elas me sorriem sem fazer medo nem escuridão (nem perigo de tubarão). Faziam com que a poesia viesse.
Fizeram doer as espáduas, a direita. E lágrimas de desespero de alguém que poria fogo em Roma. Mas nada de inspiração.
Elenise Penha
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