Ela sentou na beira do mar porque cansou de correr na praia. Ela usa preto pois o marrom não lhe diz nada. Cuida de seus filhos já que não pode dar comida a eles.
Mas um dia ela tem que dormir.
Então ela tira os pés da água e põe de novo na vida. A areia seca do meio-dia não a maltrata mais como antes. O que incomoda são as pedras, as pequenas pedras que ficam entre seus dedos. As pedras que a fazem sangrar. Ela perdeu as sandálias a pouco e não vai voltar para pegá-las.
Mas ela um dia tem que dormir.
Não sabe que horas são, não importa. Ela deita enquanto vê a Lua erguendo seu corpo por sobre o Mar. Já perdeu as sandálias, agora falta perder o vestido...
"a vida não é um mar de rosas
é um ar, uma grande bolha, de coisas
um ar de coisas"
Não quero fotos, nem fatos, nem flores...
Mas um dia ela tem que dormir.
Então ela tira os pés da água e põe de novo na vida. A areia seca do meio-dia não a maltrata mais como antes. O que incomoda são as pedras, as pequenas pedras que ficam entre seus dedos. As pedras que a fazem sangrar. Ela perdeu as sandálias a pouco e não vai voltar para pegá-las.
Mas ela um dia tem que dormir.
Não sabe que horas são, não importa. Ela deita enquanto vê a Lua erguendo seu corpo por sobre o Mar. Já perdeu as sandálias, agora falta perder o vestido...
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"a vida não é um mar de rosas
é um ar, uma grande bolha, de coisas
um ar de coisas"
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Não quero fotos, nem fatos, nem flores...
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