paro e penso. lembro das madrugadas. sempre as madrugadas. estudos, devaneios, amores, destinos, vinho. escuto músicas que me fazem lembrar de pedacinhos. pedacinhos tristes de memória que têm uma fluidez incrivelmente irritante, possibilidade de ir a qualquer parte. saudade, muita saudade. e me pergunto p'ra que diabos tudo isso. vários ais em várias caixinhas de várias cores e tamanhosaparentemente diferentes. alguns sussurros. vários gritos, vários gritar alto com o braço p'ra cima. e adentro empurrado com força. sorrisos e olhares esquivos. é assim que é. nem sei se é assim que sempre foi. nem sei de nada. nada. naaaaaaaaaaaaaaaaaaada mas não morre na praia porque se morrer vai ser no mar. e aquela de cabelos longos te salva. aquela mão que te puxa e sempre está ali, mas só age de quando em vez. horas estranhas. fotos antigas. artes e manhas nas manhãs frias em que o Sol nem saiu direito. antes era madrugada. madrigando, matutando, mastigando. demais. demais, demais, demais, demais...
haverá mais?
um a mais
4
qualquer que seja?
um que faz?
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